sábado, 22 de novembro de 2014

Introdução


A seca prolongada que atinge boa parte do país desde o fim de 2013 já começa a preocupar a população betinense, além de especialistas em meio ambiente. Na última semana, a reportagem de O Tempo Betim visitou alguns dos principais reservatórios responsáveis pelo abastecimento de água do município e constatou que eles já começam a acender sinais de alerta, o flagrante de que os níveis de água nas represas estão cada vez mais baixos é assustador.


Perguntas

·         Qual a atitude das pessoas em relação a falta d’água ? E o que esperam nas próximas décadas ?

Justificativa

   Ao analisar as pesquisas, observamos que mesmos nesse assustador problema,que é a falta d’água a sociedade não se conscientiza que devemos estar economizando a cada dia mais , por que algo tão valioso na nossas vidas um dia poderá acabar, esta encarando essa realidade para alguns é serio, enquanto para outros significa que é grave, mais que a falta dela não chegara nunca, vamos tomar consciência da realidade enquanto ainda há tempo , pois depois não adianta reclamar.      


Pesquisa

A Falta de Água em Betim
Você já deve ter escutado que seus pais viveram por muitos anos sem internet, que seus avôs não tinham televisão na infância e que suas tataravós, nem energia elétrica tinham. Muito difícil imaginar essa situação, não é? Mas você já imaginou viver sem água? Ela é o recurso natural necessário para a sobrevivência de toda a vida do planeta e o mais abundante também, mas enfrenta atualmente uma crise de abastecimento. E o problema está bem perto de nós. Igarapé, como quase todo país, está passando por uma crise de falta d’água, pelos mesmos motivos de tantas outras cidades: a escassez de chuva.

A própria prefeitura de Betim assumiu, na quarta-feira 1°de Outubro, que os bairros Horto e Cruzeiro do Sul já enfrentam racionamento e que, em função disso, o Executivo participa, periodicamente, de reuniões com representantes da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). O governo também não descarta a hipótese de o município enfrentar um racionamento. “Isso pode ocorrer em decorrência da longa estiagem. Os reservatórios Rio Manso, Serra Azul e Várzea das Flores, responsáveis pelo abastecimento da cidade, estão abaixo da capacidade de armazenamento”, destacou a prefeitura, por meio de sua assessoria de imprensa. 

Por outro lado, a Copasa, que tem a concessão dos serviços de abastecimento de aproximadamente 93% das residências de Betim até 2042, não revelou os atuais níveis de água dos reservatórios. Por meio de sua assessoria de imprensa, o órgão informou apenas que “os sistemas estão com níveis de oscilação previstos para o período de estiagem” e que “o atendimento à população permanece normalizado”. 

Ainda segundo a Copasa, essas três represas são responsáveis por abastecer, além de Betim, as cidades de Contagem, Juatuba, Mário Campos, Mateus Leme, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, São Joaquim de Bicas, Sarzedo e parte dos municípios de Belo Horizonte, Esmeraldas, Ibirité, Santa Luzia, Lagoa Santa, São José da Lapa, Vespasiano e Igarapé.

Vale ressaltar que, em virtude da escassez de água, esta última cidade da região metropolitana já decretou, recentemente, estado de emergência. A Prefeitura de Igarapé criou o Comitê Municipal de Enfrentamento à Crise Hídrica com o objetivo se discutir alternativas para o enfrentamento à crise hídrica na cidade.

Moradores do entorno da Várzea das Flores e do rio Manso acreditam que o nível d’água em cada um desses reservatórios tenha baixado cerca de oito metros ao longo dos últimos meses. No sistema Serra Azul, que abrange os municípios de Mateus Leme, Juatuba, Igarapé e Itaúna, a situação não é diferente. O longo período de estiagem reduziu, significativamente, a sua vazão.

Para o secretário-executivo do Consórcio Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba (Cipabar), Thiago de Castro Alves, a situação vem se replicando em todo o país, devido à falta de preservação das nascentes e da mata ciliar, além, claro, da seca prolongada. “A natureza tem cobrado pelo uso indiscriminado de seus recursos. A cada cem litros de água utilizados pela população, 47% é desperdiçado. Infelizmente, ainda há uma grande falta de conscientização.





Racionamento

Estimativas da consultoria especializada PSR sugerem que, se o volume de chuvas entre novembro e abril ficar em 80% da Média de Longo Termo (MLT), o risco de racionamento no país atingirá 35%. Atualmente, esse risco está em torno de 12%.

Incêndios

A estiagem, o tempo seco e o vento aumentam o número de queimadas em Minas Gerais. Segundo dados do Corpo de Bombeiros, nos meses de julho e agosto deste ano, foram registrados 2.595 incêndios em áreas de vegetação e 983 em lotes vagos.

Até o dia 21 de setembro, o número de focos de calor em Minas Gerais, segundo dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad), chegou a 3.210, valor 21 vezes maior que o registrado em janeiro, que foi de 148.




O Rio São Francisco nos dias atuais

Com o baixo nível do Rio São Francisco, os pescadores fisgam mais peixes do que seria normal nesta época. E ficam até satisfeitos. Mas a alegria de hoje pode ser a tristeza de amanhã. A drástica redução do volume de água também representa séria ameaça do fim dos cardumes. A situação é agravada pela pesca predatória. O pescador Osvaldo Pinto de Souza, o Baiano, presidente da Colônia dos Pescadores de Pirapora, comemora a “boa fase” da atividade nos últimos dias. “Tem saído bastante peixe. Todos os dias os pescadores têm voltado para casa com muito peixe. O meu congelador está lotado”, diz. Por outro lado, ele lamenta a degradação do rio por conta do desmatamento e da retirada de matas ciliares.

O ambientalista Roberto Mac Donald, de Pirapora (Norte de Minas), explica que, como o nível do rio baixou muito e os peixes estão migrando à procura de lugares de maior profundidade, chamados de “bolsões”, ficou mais fácil localizar os cardumes. “Assim, os peixes do São Francisco tornaram-se presas fáceis. O problema é que apareceram até pescadores de São Paulo, que estão usando arpão, praticando a pesca predatória”, afirma Mac Donald.

Ele denuncia que, além da retirada de um maior volume de peixes, ao se aproveitar da condição de o rio estar mais raso, os praticantes da pesca predatória estão fisgando as matrizes, exatamente quando se aproxima a piracema, período de reprodução dos peixes, que começa em novembro e vai até fevereiro. “É necessária uma ação emergencial dos órgãos ambientais de reforçar a fiscalização contra esta atividade para salvar os peixes do São Francisco.”

No fim da primeira quinzena de setembro, Roberto Mac Donald fez o percurso entre a barragem de Três Maria e o município de Pirapora, justamente o trecho do rio em piores condições por causa da redução da vazão da usina hidrelétrica, cujo reservatório encontra-se com apenas 6% da capacidade. “Há locais em que o rio tem menos de um metro de profundidade. Os cardumes estão subindo o rio e, como a água é pouca, eles ficam muito visíveis e se tornam presas fáceis para os pescadores”, disse o ambientalista, que comandou a expedição Caminhos das Águas. Foi a 25ª edição da viagem, feita anualmente no mesmo percurso, com o objetivo de avaliar as condições ambientais da bacia. “Infelizmente, além do nível muito baixo, constatamos que o rio está muito assoreado e as matas ciliares diminuíram muito”, revela.

O professor e pesquisador Hernando Baggio, que, durante oito anos desenvolveu estudos no Velho Chico em Pirapora, lembra que outra ameaça à vida no São Francisco é o secamento das lagoas marginais. “As lagoas servem como berçários. Durante as cheias do rio os peixes vão para a lagoas, onde se reproduzem. Sem as lagoas, a reprodução não ocorre”, comenta Baggio.

O coordenador do Projeto Manuelzão, Apolo Heringer Lisboa, também alerta sobre a ameaça que a drástica redução do nível da água do Velho Chico representa para os peixes. “Ao se aproveitar da saturação para pegar mais peixes, os pescadores pegam também as matrizes, prejudicando o repovoamento do rio no futuro. Acho até que a pesca no São Francisco deveria ser suspensa nesse período de seca”, sugere o ambientalista.

Heringer Lisboa também lembra que, com o baixo volume, aumenta concentração de esgoto, agrotóxicos e outros poluentes no rio. “Se diminui a vazão, a água fica mais tóxica. Com a evaporação, aumenta a quantidade de algas verdes e cianobactérias, que são muito tóxicas. Isso pode provocar uma grande mortandade de peixes’, explica. “O único jeito é rezar para chover para evitar esses problemas”, complementa.

Navegação prejudicada


A redução do nível do Velho Chico provocou um fenômeno: o aparecimento de corredeiras e pedras em alguns pontos que nunca foram vistas antes. O ambientalista Robert Mac Donald conta que, durante a Expedição Caminhos das Águas, verificou essas cenas no trecho entre Três Marias e Pirapora. Perto da Foz do Rio Abaeté (no município homônimo), a profundidade do São Francisco, que chegava a até cinco metros, hoje varia entre 1,5 metro e 2 metros.

Com isso, surgiram corredeiras entre pedras que ficaram expostas no meio do rio, dificultando a navegação, como no local conhecido como “Escadinha” , 30 quilômetros abaixo de Três Marias. No local, a profundidade, que era superior a dois metros na época da seca, agora foi reduzida para 1 metro. Próximo de Pirapora, num ponto chamado “Formoso”, a profundidade é de apenas 90 centímetros, deixando à mostra uma grande quantidade de pedras no meio do rio.
http://www.redesagradobh.com.br/wp-content/uploads/2014/06/DSC04766.jpg


FAÇA A SUA PARTE!
1 - No Banho: Se molhe, feche o chuveiro, se ensaboe e depois abra para enxaguar. Não fique com o chuveiro aberto. O consumo cairá de 180 para 48 litros. 
2 - Ao escovar os dentes: escove os dentes e enxágüe a boca com a água do copo. Economize 3 litros de água.
3 - Na descarga: Verifique se a válvula não está com defeito, aperte-a uma única vez e não jogue lixo e restos de comida no vaso sanitário.
4 - Na torneira: Uma torneira aberta gasta de 12 a 20 litros/minuto. Pingando, 46 litros/dia. Isto significa 1.380 litros por mês. Feche bem as torneiras.
5 - Vazamentos: Um buraco de dois milímetros no encanamento desperdiça cerca de três caixas d’água de mil litros. 
6 - Na caixa d’água: Não a deixe transbordar e mantenha-a tampada. 
7 - Na lavagem de louças: Lavar louças com a torneira aberta, o tempo todo, desperdiça até 105 litros. Ensaboe a louça com a torneira fechada e depois enxágüe tudo de uma vez. Na máquina de lavar são gastos 40 litros. Utilize-a somente quando estiver cheia. 
8 - Regar jardins e plantas: No inverno, a rega pode ser feita dia sim, dia não, pela manhã ou à noite. Use mangueira com esguicho-revólver ou regador. 
9 - Lavar carro: com uma mangueira gasta 600 litros de água. Só lave o carro uma vez por mês, com balde de 10 litros, para ensaboar e enxaguar. Para isso, use a água da sobra da máquina de lavar roupa. 
10 - Na limpeza de quintal e calçadas use vassoura: Se precisar utilize a água que sai do enxágüe da máquina de lavar.
https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif
 
  



Referências

Revista Época
WWW.BetimOnline.com






Nosso grupo de Direito -Betim 1º Periodo ,é formado pelos seguintes componentes:
Daele Do Carmo ,Gean Maicon ,Welberth Breno ,Allisson Paulo e Henrique Silva (Não esta presente na foto)

Nenhum comentário:

Postar um comentário